quinta-feira, 30 de abril de 2009


Eu queria dormir.
Fechar os olhos e imergir em um mundo fantástico onde todos os sonhos pudessem se realizar. Em um lugar indescritivelmente lindo onde nós dois fossemos o centro do universo.
Adormecer e viver em um mundo encantado onde caminharíamos por um grande jardim em forma de labirinto, no qual não importasse para que direção cada um de nós seguíssemos, nossos destinos se cruzarem.
Permanecer em um mundo de fantasias onde haveria somente você pra mim, e eu pra você. Onde deitaríamos abraçados ouvindo os pássaros cantando nossa música. Onde o amor seria presente e menos complicado de se entender. Onde o sol brilharia mais forte, a luz iluminaria mais, as estrelas pudessem ser vistas nitidamente e a chuva lavasse a alma.
Queria imergir nesse mundo utópico com você. Fechar os olhos e dormir. Não precisar acordar. Ficar por tempo indefinido presa no meu doce sonho, no meu doce castelo, no meu doce mundo que é tão doce quanto o sabor dos teus lábios.

segunda-feira, 27 de abril de 2009


A vida é uma caixinha de surpresas.

Derrepente e não mais que derrepente tudo muda.
A vida vira de pernas pro ar e você decide recomeçar do zero. E como se o mundo começasse a seguir o meu ritmo, tudo muda... MESMO.
A vida é uma caixinha de surpresa que toca uma melodia suave. Uma melodia embalada pelo seu timbre de voz.Depois de tantos desencontros, de tantas idas e voltas, de tantas brigas e reconciliações... Você está aqui.
E eu agora posso sentir novamente sua mão quente apertando a minha. Seus lábios entreabertos consumindo-me por inteira através dos meus lábios. Seus dedos firmes segurando-me pela cintura quando nos abraçamos. Tudo que antes parecia tão distante, voltou para mim acompanhando o ritmo da minha mudança. Posso sentir seu perfume, seu olhar tímido e seu gosto suave. Posso ver seu sorriso nervoso, suas palavras ora fluindo, ora faltando. Posso sentir você aqui e isso é tão bom.
A vida reserva surpresas sem iguais. Coisas que fluem pelos dedos com água escorrendo, coisas que parecem cair-nos como uma luva, como uma pena que flutua docemente até pousar em nossas mãos. A vida nos dá e nos tira quando bem entende, como bem quer. Mas você, que pousou na minha mão mesmo depois de tudo, você... Eu vou fechar o punho e te segurar aqui. Não vou deixá-lo fugir, ou fluir ou se esvair de forma alguma. Agora que a vida o deu de volta para mim, eu vou fazer de tudo para que ela não o queira tomá-lo de mim outra vez.


Te adoro demais.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ele a quer mais do que qualquer outra coisa no mundo.
Com suas manias peculiares e gostos estranhos. A quer com a mania de computadores e livros. Com o jeito que ela sorri quando ele finge entender algo que ela diz e o jeito que ela cora quando elogiam sua inteligência.
Ele a quer com a fixação por coisas sobrenaturais. Com uma paixão por RPG de vampiros que ele também gosta, mas nem tanto quanto ela. Com o jeito bobo de chorar em finais felizes de filmes e novelas e com os ataques repentinos, onde ela pega papel e caneta e escreve um poema do nada.
Com a mania de ficar murmurando músicas em japonês que ele não entende o significado. Com a paixonite platônica pelo vampiro EDWARD CULLEN, que na opinião dele não tem nada de vampiro, porque o conceito é distorcido. Com o costume de dizer que ele faz drama vendo futebol, quando ela mesma pula do sofá pra gritar com o árbitro na TV quando é o PALMEIRAS dela que está jogando.
Com a mania que ela tem de não admitir que é bonita, quando ele a via como a coisa mais linda do mundo. Com os ataques histéricos quando ela vê cada show do MIYAVI pela milésima vez e chora como se fosse a primeira. A quer com o costume de não largar o celular pra nada e de fazer as caras e bocas que só ela sabe fazer.
A quer dizendo ‘NYA’ sem ele entender porque ela diz isso o tempo todo, ou o chamando de ‘BAKA’, a única palavra em japonês que ele tem certeza do significado. A quer com a mania de bagunçar o próprio cabelo pra rir de si mesma e a fixação que ela tem em comprar o MORUMBI e INTERLAGOS todas as vezes que ela joga BANCO IMOBILIÁRIO. A quer quando ela está irritada, porque ela fica ainda mais linda na opinião dele. Com aquela cara de boba que ela faz quando come chocolate e com o fato dela ser fã de uma personagem que ela mesma criou.
A quer com a mania de gritar ‘A SHANE É O MÁXIMO’ todas as vezes assiste THE L WORD.
A quer mesmo ela dando gritos agudos que fazem o ouvido doer, pulando na chuva como criança toda sorridente e inventando jogos bobos em horas de tédio. A quer fingindo saber cantar uma música, quando ela só repete a última palavra da frase e quando ela fica sem querer comer porque acha que está gorda, quando ele acha que ela é linda de todo o jeito.
Ele a quer. De todas as formas. Com tudo o que ela tem e não tem.
E ela não entende o porquê.
Ela ainda tenta entender.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Nostalgia.
Foi esse sentimento que ela sentiu quando ele pousou as mãos suavemente sobre a face dela. Foram tantos vais e vens na vida de ambos que agora tanto tempo depois eles se reencontravam diante um do outro... Novamente.
A batida da música invadia os ouvidos dela, mas mesmo o som frenético parecia melodioso quando estava perto dele. Ela pode sentir o hálito dele próximo aos lábios dela como se ele estivesse esperando uma permissão para tomá-la para si. Foram tantas as vezes que aqueles lábios se encontraram que ela perdera as contas. Foram tantas as vezes que aqueles braços que entrelaçavam-lhe pela cintura tinham a deixado que ela perdera as contas.
Encontrá-lo naquela boate depois de tanto tempo e sentir o mesmo frio percorrer o corpo ao toque dele, parecia mentira. Maldito destino. Os lábios dele estavam próximos dos dela, ela notava pela respiração quente sobre seus lábios.
As mãos que a tocavam, aquela sensação longínqua que ela já conhecia tão bem...
Aquele desejo ardente dentro do peito que gritava por continuidade e ela resistindo.
Ela lutava contra a vontade iminente de jogar-se nos braços do rapaz a sua frente como outrora já fizera muitas vezes.
Permaneceu estática, petrificada, no intuito de manter o controle e não entregar-se demais. Os lábios trêmulos esperando por algo mais...
Ele pareceu sorrir de leve ao vê-la vulnerável de olhos fechados. Podia sentir as pernas dela bambas e isso lhe pareceu a permissão que esperava. Ele pousou os lábios sobre os dela suavemente e alguns segundos depois pressionou um pouco mais forte. A língua dele invadia a boca dela com um desejo gritante.
O sabor dos lábios dele ela podia reconhecer. Reconheceria aquele gosto entre todos os outros gostos que existissem no mundo. Ele cessou o beijo por alguns segundos e ela desejou que aquilo não estivesse acontecendo. Não queria parar de beijá-lo agora. Queria tomar para si cada gota daquela saliva adocicada que lhe era como uma droga potente e viciante demais. Os olhos trêmulos dela o observaram. Ele deu um sorriso, aquele que ela já conhecia. Ela temeu o amanhecer como nunca havia temido em sua vida, pois sabia que ele iria embora quando o sol batesse à porta; Nunca desejara tanto que sua noite fosse eterna. Temia o cair da próxima noite, onde não seria mais os eu reflexo que estaria naqueles olhos negros.
Ele nada disse e voltou a beijá-la e ela silenciosamente agradeceu por aquilo. Pediu em seu coração que ele nada dissesse por que poderia estragar a noite dela. Ele poderia apenas beijá-la e depois ir embora como tantas outras vezes fizera, ela ficaria com a doce lembrança e isso lhe seria suficiente.
E assim a noite passou. Entre beijos e o suor dos corpos que dançavam freneticamente na pista. O sol estava perto de nascer e ele foi embora junto com as estrelas, deixando a promessa de que ligaria. Mas ela sabia que era mentira, que ele não lhe pertencia, que ele tinha ido e só o veria agora quando o destino quisesse lhe pregar outra peça. Ela olhou para o céu e caminhou até a praia. Sentou-se na areia e olhou o sol nascer. As ondas frias bateram nos pés dela e quando ela tentou tocá-las elas se foram. Ela sorriu e sussurrou:
-Ele é como as ondas do mar...
Soltou o cabelo que estava preso em um rabo-de-cavalo, deixou a bolsa e as sandálias na areia e correu para o mar. Banhou-se na água salgada e pela primeira vez não chorou a partida dele. O sal que ela sentia nos lábios era do água do mar e não se suas lágrimas. E ela olhou o oceano a sua volta que parecia reluzir quando a luz do sol batia nos cristais de sal que tinham ali.
Era a primeira vez que ela sorria após a partida dele.
Saiu do mar e quando aproximou-se de suas coisas o celular tocou anunciando uma mensagem.
Ela abriu e leu.
‘Te adoro’. Era tudo o que a mensagem dizia. O destinário era o celular dele. Novamente ela sorriu e foi para casa caminhando pela beirada do mar chutando as ondas.
Era assim que funcionava. Não devia esperar ou correr atrás. Se tivesse que acontecer, aconteceria. O ‘lance’ era deixar os dados rolarem na mesa da vida.
Ela tinha acabado de aprender uma lição que a acompanharia por toda a vida.

sábado, 18 de abril de 2009

Tudo novo! [De novo??]


Hora de recomeçar.
Voltar a estaca zero e criar novas regras pro jogo. Criar novos laços, desfazer nós errados, novos recomeços, novas conquistas. Hora de deixar certas coisas erradas para trás e de caminhar em direção a um futuro ainda mais incerto do que da outra vez que eu tinha resolvido fazer mudanças.
Vou passar pela porta aberta, trancar e jogar a chave fora para não poder voltar atrás. Não sei dizer se vou estar sozinha nesse caminho, ou se alguém estará lá comigo caminhando, ou ao menos me esperando no final do corredor. Também não sei se quero que alguém esteja lá. Talvez seja melhor passar por essa fase de transição sozinha e ver como as coisas serão dessa forma.
Quero correr atrás dos meus sonhos, buscar o que é melhor pra mim. Sei que o caminho não vai ser fácil e nem eu quero que ele seja. Prefiro pisar em espinhos se isso for fortalecer meus pés.
Sei também que para conseguir coisas é necessário dar outras de valor equivalente em troca e eu vou fazer isso durante o caminho. Não posso afirmar o que vou perder ou ganhar, mas com certeza eu vou me entregar aos riscos.

Chegou a hora de recomeçar.
E eu vou recomeçar. Não sei por onde ou como, mas já estou decidida e assim vai ser.

E quando a primavera chegar, essa flor aqui estará pronta para desabrochar.





Ps: Eu gostaria de recomendar um blog que está começando pra quem gosta de RPG. E para aqueles que tem vontade de conhecer também! ^^
http://vampiros-a-mascara.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de abril de 2009



Amar...
Verbo de poder sem igual, mas como se julga o amor?
O amor não tem cor, não tem raça, não tem sexo, não tem distinção.
O amor deve ser tratado de uma forma pura, única e singela. O amor não tem idade, nem identidade. O amor age por si, pelo outro, pelo mundo. Ele abraça o universo com braços longos, quentes e aconchegantes e quando ele abraça, ele abraça tudo.
Humanos não devem ter vergonha de amar, de entregar-se, de se dedicar ao outro por inteiro.
Eu sou a favor do amor incondicional. Pode ser platônico, não correspondido, pode ser escondido ou explicito para o mundo... O importante é amar.

O amor é livre.

Sou a favor do amor como um todo. Como esse sentimento avassalador que se apodera da mente, do corpo, da alma da pessoa. O amor não deveria ser preconceituoso. Amor é a busca pela felicidade, e quem somos nós para julgar se a felicidade de alguém estiver nos braços de outro alguém do mesmo sexo? Isso torna o amor menos intenso? Menos verdadeiro? Menos maravilhoso? Não.
O amor não é pra ser preconceituoso. Todos tem o direito de amar e amar quem eles quiserem. Sou a favor da busca pelo sentimento, pela felicidade, da busca pelo amor. E não há ninguém no mundo que tenha moral para julgar qual a forma certa de amar, porque amar é correr riscos, é se dar ao outro, é viver cada segundo como se fosse o último.
Seja amor-amigo, amor-fraternal, amor-mulher-mulher, amor-homem-homem, amor-homem-mulher. Todos tem o direito e o prazer de amar e o amor deve ter todas as cores dessa nossa colorida aquarela sentimental.

domingo, 12 de abril de 2009



Agora é oficial.

O meu cantor maravilhoso Miyavi-san casou-se.
A felizarda foi a Melody, uma apresentadora japonesa.
Eles se casaram no dia 14 de março desse ano e eu estou muito feliz por ele.
Entre Julho e Agosto o filhinho deles vai nascer e eu estou torcendo muito que eles durem muito e que sejam MUITO felizes.

"Quando eu era apenas um pretensioso artista do rock, até agora sempre tentando alcançar mais do que os meus limites,
eu realmente quero me virar e me jogar no meu trabalho.
Mas como um homem, eu quero me comprometer a proteger a minha família.
E para todos que sempre me assistiram como um artista que os faz companhia,
eu irei dar o meu melhor em tudo que eu faça para que eu possa ser um homem que todos, e até mesmo eu, aprovem."

Essas foram as palavras dele quando falou oficialmente sobre o casamento. Me deixou muito feliz ler cada uma dessas palavras. É extremamente satisfatório ver o quanto ele cresceu durante o tempo que eu o amo.


"Mas tenho que dizer que vocês realmente o amam, e que ele realmente ama todos vocês do fundo do coração!!
Exatamente como diz nas letras de suas músicas, e por ele amar tanto vocês, eu também amo.
Realmente, não quero que pensem que estou tirando ele de vocês… Ele não irá a lugar algum!! Ele vive para sua música, trabalho e claro POR VOCÊS TODOS, e é como quero que ele continue sendo.
Então eu realmente desejo que vocês continuem o apoiando."

E essas foram as palavras da Melody.
Eu fiquei muito feliz lendo-as também, já que ela realmente parece amá-lo. Agora ele está evoluindo cada vez mais e para uma admiradora do trabalho e do caratér dele como eu, é algo que palavras não poderiam explicar.


Queria deixar aqui minha homenagem ao casal e desejar TODA A FELICIDADE DO MUNDO.
Que ambos possam ajudar-se e viver felizes enquanto Deus permirtir.

Miyavi and Melody
Nós, os fãs do Miyavi estaremos aqui torcendo por vocês.


Amo muitoooo
S2

terça-feira, 7 de abril de 2009

Eu tentei. Eu juro.
Juro que eu tentei com todas as minhas forças renegar esse sentimento dentro do meu peito. Na verdade, não foi bem assim. Eu não queria renegar o sentimento, mas tentar inutilmente acreditar que eu poderia conviver com ele sem esperar uma desejada reciprocidade.
Eu prometi pra mim mesma que eu evitaria de todas as formas possíveis que as lágrimas escorressem pela minha face. Prometi que evitaria clamar teu nome todas as vezes que eu fechava os olhos. Prometi que seria forte e viveria sozinha com esse desejo latente dentro do meu peito.
Eu me forcei a acreditar que eu não precisava ouvir o timbre suave da sua voz para estar satisfeita. Iludi-me achando que eu conseguiria sobreviver apenas com a lembrança de cada mínimo segundo que passamos juntos. Obriguei-me a estar trancada no meu próprio mundinho alimentando sozinha esse sentimento que me apodera a alma.
Mas eu não posso. Desculpa.
Eu já não consigo mais fingir que sou forte, que posso suportar ou conviver com a idéia de não tê-lo ao meu lado. Eu já não posso prender a respiração para evitar inalar o cheiro entorpecente da tua pele. Eu já não posso esconder o braço após seu toque, para não demonstrar o qual arrepiada fica minha pele com o mesmo. Eu já não posso me concentrar em outro som, tentando em vão evitar que o retinir melódico de sua voz alcance-me os ouvidos. Eu já não posso desviar o meu olhar constante que insisti em observar-te os lábios com um desejo voluptuoso de tomar de ti cada gota da tua saliva adocicada. Eu já não posso evitar esse querer extasiante que eu sinto cada vez que meus olhos pairam sobre tua face de beleza sem igual. Eu já não posso ser tão forte.
Eu tentei. Eu juro.