quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nada disso é bom.

É mentira dizer que o amor é bom.
Se fosse bom não machucaria, não causaria dor, não traria sofrimento ou lágrimas.
O amor não é bom, e quem disser que ele é bom, ou disser que o busca porque ele traz felicidade plena, estará mentindo.
E será hipócrita ao dizer que o amor o satisfaz e o faz sorrir. Deveria ser verdadeiro e dizer que o amor machuca, que seca a garganta e molha o rosto. Deveria ser sincero e dizer que o amor causa danos, por vezes irreversíveis, e que esses machucados podem fazer com que desacreditemos da vida.
Mas ninguém diz isso. Todos vem cheios de melosidades dizendo que o amor é a melhor coisa do mundo.
Mentira.
Deveriam logo assumir sua doentia vontade de machucar-se e depois fazer-se de vítima mal compreendida até que um novo amor surja e você finja que está se curando graças a uma nova pessoa. Outra mentira.
Não se cura um amor. Ele é como um cancêr que pode permanecer eternamente dentro de ti, e mesmo que digam que ele pode ser benigno, cancêr é cancêr.
Então também não me venha dizer que o amor é benigno, ele não é.
Nada bom causaria tantas dores de cabeça e quebraria corações.
Ele não é bom, somos nós que somos masoquistas doentios e malucos o suficiente para querer nos alimentar de algo que vai ferir nossa língua.
Não venha me dizer que o amor traz alegrias e tira a tristeza da nossa vida.
Se você vê o amor dessa forma, é porque nunca amou.
'Que todo grande amor, só é bem grande se for triste' ... Já diziam os poetas.
Quem ama sabe que o amor não é bom. Ele é mau.
E como tudo que é mau, ele fere, faz chorar e despedaça sonhos.
Mas nós continuamos cegamente buscando por ele, mesmo que no caminho nossos pés fiquem cansados e que as mãos sagrem de tanto tentar escalar muros altos e montanhas íngremes.
Mesmo que o amor nos use e abuse. Nos quebre e nos destrua, mesmo assim nós o queremos.
Queremos mais que tudo e criamos nossas próprias armaduras pra resistir aos danos, apenas pela vontade de tê-lo.
Então, meu amor, não venha me dizer que seremos eternamente felizes e apaixonados, eu não acredito em conto de fadas, só lhe prometo um tempo indeterminado regado de lágrimas e dores casuais.
Se acredita poder superar isso com nossos poucos sorrisos e olhares cúmplices, pode me dar a mão.

sábado, 24 de abril de 2010

Muitas vezes é quente. E ácido. E queima, machuca por dentro e entala o grito na garganta. A dor aguda não saí, não como sangue. O machucado é interno. Não tem cor de carmim, não escorre pelos poros e não cura com injeção. Mas dói como agulha perfurando a pele.
Por vezes é frio. Congela a pele, a alma, o coração e quando a gente diz chega, congela as lágrimas. Elas ficam talhadas nos olhos como pedras preciosas coladas. O corpo não recebe o calor do outro e o frio persistente congela a mente e os sentimentos.
Não que eu seja contra o sentir, sempre fui a favor.
Mas meu estoque de masoquismo deliberado e doentio está chegando ao fim. A poção de 'eu suporto tudo' só tem poucas gotas no fundo do vidro. Nada mais em que me agarrar, nem mesmo aquele fio de esperança de que vai ficar tudo bem. Eu puxei tanto esse fio que ele arrebentou-se como fina teia de aranha e agora mais nada resta.
Ou seja, cansei.
Todo dia o gosto ruim do desprezo impregna na língua, todo dia a cicatriz da rejeição queima na carne. E machuca e dói, e Deus do céu, como dói.
Malditas marcas feitas de falsas promessas que quando não são cumpridas ferem como ferro quente. Antes eu tinha anestésicos ou até mesmo suportava a dor com um sorriso nos lábios na tola utopia de que um dia aquelas cicatrizes seriam curadas por promessas cumpríveis.
Mas nem isso. Nem um resquício de solidariedade ou amor, nada que me fizesse manter-me firme no meu sonho ilusório. Nada que mantivesse meu castelo encantado em pé.
Au contrair.
Pés e mais pés pisando meu castelo de areia e desfazendo-me os doces sonhos.
Sem cavalos brancos, sem príncipes encantados, e sem castelos repletos de ouro.
Hoje, tenho apenas a torre abandonada, um coração quebrado e um portar-se como princesa esquecida com marcas ardentes pelo corpo.
Nada de finais felizes por hoje, querida. Nada de finais felizes por muito tempo. Não pra você.
É o que me diz os fantasmas do passado.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vamos, baby, toque-me como apenas você consegue.
Não precisa olhar-me nos olhos ou me fazer sentir o calor entre nossos corpos ou me fazer inalar o seu cheiro que deve ser absolutamente inebriante.
Toque-me do jeito que só você sabe. Com pequenos gestos imperceptíveis aos outros, com pequenas palavras que para outros não fazem sentido ou não tem significado.
Toque apenas a mim como apenas você pode e faz.
Talvez sem querer, sem saber, sem ousar, mas mesmo assim você me toca.
E eu amo seu toque, e clamo seu toque e anseio seu toque.
Porque só você consegue me causar isso. Esse corroer dentro do ser que pede sua presença, ou sua ausência, ou qualquer coisa que venha de você.
Eu quero deleitar-me em suas palavras. Alimentar-me de suas palavras. Adormecer em suas palavras. E sonhar com o seu sorriso, seu olhar despretencioso, seu cabelo dessarumado e sua calça rasgada.
Quero perder-me em sua voz adocicada e com aquele sotaque chiado que você tem; Quero agarrar-me em teus braços e deliciar-me em teus lábios entorpecentes.
Deixe-me ao menos sonhar com teu sabor, e digo mesmo, sem o menor pudor.
Eu quero me testar em teu ser e testar você em mim. E sei que seremos um encaixe perfeito e que o testar servirá apenas para nos mostrar algo que eu já sei há tempos.
Vamos, baby. Agora deixe-me tocá-lo. Dar-lhe um pouco do que me dá e causar-te um torpor de sentimentos. Deixe-me fazê-lo dependente de mim enquanto eu vou alimentar a minha ânsia de você enquanto você alimenta o seu querer em mim.
Isso, vamos juntos.
E juntos alimentaremos a besta dentro de nós que clama por algo maior. Daremos esse algo maior ao ser gritante em nossas almas.
Alimente-me e deixe-me alimentá-lo.
É assim que eu quero, com você.






Ps: Esse post é dedicado ao leitor assíduo, Jocykleber. Que gosta dos meus textos e veio no msn perguntar se eu havia postado algo porque ele queria ler 'algo bonito'. Se ele acha meus textos bonitos, deleite-se Jocykleber. Postei esse a seu pedido ;)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Eu quero sempre mais.
Nunca fui do tipo de pessoa de me contentar com pouco e nunca serei. Digo isso porque me conheço. Me conheço e sei que não sou mulher de pouco. O pouco por vezes não me basta, não me supre e eu clamo por mais. E sempre por mais. E algumas vezes o muito também não basta, porque eu não quero apenas o muito, quero o muito demais, aquele que transborda e afoga.
Quero muito demais, tudo de muito demais.
E quando eu digo que te amo, é que te amo demais. E quero demonstrar isso demais. Não é só a aliança no meu dedo, o coração palpitante ou dizer-lhe em segredo. Eu quero gritar aos quatro ventos, colocar uma faixa na frente da sua casa, publicar numa revista, lançar um livro com nossa história e quem sabe compor uma música. Fazer um poema em teu nome ou tatuá-lo em mim. É isso que eu quero, o muito demais.
E pouco me importa que os outros se importem. Eu não vou refrear meus sentidos e vontades apenas pra satisfazer a concepção dos outros do que é sanidade. Sim, sou louca. E meu desejo é satisfazer apenas a mim e a você, baby.
Apenas nós e mais ninguém. E nós seremos muito e faremos muito demais.
Porque nunca gostei do pouco, a sensação de falta me incomoda, a sensação de incompleto me desconforta. Por isso eu quero sentir, gritar, dançar, correr na chuva. Quero meu muito, seu muito e juntar os dois pra ser muito demais.
Porque o pouco é muito pouco. O pouco deixa brechas.
E não quero brechas com você. Quero abraçá-lo e sufocá-lo em meus braços sem que ajam brechas nem espaços entre o meu corpo e o seu.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quando eu falo sobre ter um gosto por sabores, é disso que eu falo.
Eu gosto dos sabores. De suas densidades, intensidades, gostos e desgostos.
Eu gosto dos sabores, ainda mais dos seus sabores.
Do seu sabor.
Ora ele é agridoce, daqueles que parecem grudar na língua e a gente bebe água e nunca saí. Ora ele é salgado, daqueles que a gente fica sentindo no céu da boca durante o dia todo.
Tem vezes que ele é ácido, parece arredio, daqueles sabores que somem quando a gente queria que eles ficassem no nosso paladar. Tem hora que ele é azedo, mas como é seu, nem me parece azedo. Dá vontade de ficar com ele na boca.
Eu falo de palavras sabe? Suas palavras são sempre cheias de sabores e por isso eu gosto tanto delas, porque sou uma apreciadora nata de sabores.
Excêntricos, pitorescos, inusitados. Quentes, gelados. Doces e salgados.
Suas palavras tem todos os sabores misturados. Todos reunidos e é isso que mais me encantam.
Dá vontade de me alimentar de suas palavras e deixar que o gosto delas permaneçam em minha língua até que você joge sobre mim novas palavras e preencha-me com um gosto diferente.
Gosto do gosto do seu sorriso, é aquele gosto adocicado, mas suave. Aquecedor, reconfortante. Como aquela xícara de chocolate quente no meio da tarde fria.
Gosto de suas piadinhas, elas tem um gosto refrescante e mais doce ainda. Como sorvete em tarde quente.
Gosto do sabor de cada palavra sua. É como arriscar experimentar um saco de bombons do qual a gente nunca sabe o gosto do recheio.
Mas é tão bom.
Eu adoro seus sabores. E gosto de misturá-los com os meus sabores.
E juntos criarmos sabores desconhecidos e apenas nossos.
É, eu realmente tenho um gosto por sabores.

sábado, 10 de abril de 2010

-Eu nunca disse que iria ser a pessoa certa pra você, mas sou eu quem te adora- (8)

E tudo o que eu sei pedir, é você.
Não peço a você, nem por você, peço você.
Você. Você que encanta meus sonhos, embala minhas noites, que me tem por completo.
Você que já sabe, mas não sabe e me faz não saber. A gente talvez saiba como levar, mas não sabe se deve levar nem pra onde levar.
Eu só quero ir, com você, eu só quero ir.
Não me importa o caminho, a distância, o tempo, mas me leve. Me leve com você.
Pode ser que não agora, como você disse, o tempo vai mostrar, e por isso eu peço todo dia você. Peço você ao tempo, ao vento, ou a quem quiser trazer você pra mim.
Eu só quero a sua voz, o seu olhar, o seu toque, o seu beijo.
Apenas você, e o que vem de você.
Suas palavras, suas brincadeiras, seus trejeitos.
E a gente ri junto, e vai levando.
Talvez o tempo realmente ajude, e por isso eu agradeço. Agradeço por você ser adepto ao tempo e por deixar que ele aja entre nós. Vamos ver, vai saber.
Às vezes eu me sinto perdida, e me encontro ao te encontrar. Mesmo que distante, mesmo que ausente, mesmo sem estar presente. Eu te encontro em minha mente, e me encontro juntamente.
Você me faz me entender, mesmo quando me desentendo e me sinto só no escuro. Eu penso em você e minha noite vira dia.
Por isso eu peço você. Pra me acalmar, me acalentar, acender minha luz e me fazer entender. Entender a mim, entender a você, entender a nós dois.
Porque somos assim, indecifráveis, imcompreensíveis e inesperadamente inconstantes.
Vai entender, ninguém entende.
E só vamos entender quando estivermos aqui, a dois, a sós.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Três é demais.

Sempre é.
Sempre sobra, é resto. Não gosto de restos.
Restos me lembram fim, fim me lembra tristeza e eu tenho a maldita mania de assimilar tristeza com amor.
Não posso.
Amor é mais que isso, é felicidade plena, mesmo platônico, não correspondido. Mesmo que sejamos desprezados, impressionante como apenas uma palavra do outro pode mudar nosso dia.
Três pesa.
Peso me lembra cansaço, que me lembra dor que me faz voltar ao amor.
E não posso.
Não gosto do três.
Não se divide por dois. E gosto de coisas que se dividem por dois. Dois é sempre bom, suficiente, agradável. Dois é o meu número.
Três me lembra triângulos, que me lembram amores, que me lembram que triângulos amorosos são sempre problemáticos.
Como já ouvi uma vez: 'triângulos não são legais, eles tem pontas e machucam.'
Não mesmo. Não gosto do três.
Gosto mais do dois. Dá ideia de cumplicidade, igualdade, mútuo, entende? O dois não machuca e quando machuca a gente gosta. O dois dá uma sensação de aprovação ao masoquismo. Maluquice não é? Mas eu sinto isso, e sei que você também sente.
Mesmo quando é dois e dói, a gente gosta. E parece que corre atrás do sofrimento. Vai entender.
Só sei que eu não quero o três, ou o quatro ou qualquer outro número. Quero apenas o dois. Apenas ele e eu. E isso me é o suficiente. Me basta. Me completa. E me deixa feliz, muito feliz na verdade.
Deixe-me com meu dois, e pode ficar com o três. Você ou qualquer um que goste desse número, porque eu não gosto.
O meu dois me satisfaz. E isso é tudo.
Ele e eu. Dois como se fosse um. Mas o um nunca é sozinho. E isso é bom. O dois implícito é tão bom quanto exposto.
Por isso gosto do dois, ele vai bem em qualquer ocasião.
E cada vez mais eu me apego ao dois, meu dois e o dois dele.
Só nós dois.

domingo, 4 de abril de 2010

E cá estou novamente. Escrevo praticamente todos os dias, com medo. Medo de que uma hora esse sentimento aqui dentro me devore.
Sinto que a cada hora do dia ele infla como um bolo onde colocaram fermento demais, e esse e meu medo. Sou um forno, não tão grande assim. Sinto medo de que se eu não colocá-lo pra fora, ele exploda dentro de mim. Sei que os pedaços nessa situação, serão os meus e não os dele. O sentimento vai continuar inteiro... Já eu...
Preciso de alguma forma, colocar pra fora. Por isso escrevo. Deixo que os sentimentos borbulhantes molhem o papel ao invés de me afogarem interiormente.
E cá estou novamente. Falando com as paredes, como teto, com os objetos, com qualquer coisa, na vontade apenas de falar com você. Mas nem isso eu consigo.
O problema é que o sentimento é tão gritante que está me deixando surda. São gritos estridentes de quem precisa rapidamente se libertar, então eu resolvi soltá-lo.
Só que ele é forte demais, então eu devo soltá-lo aos poucos.
Devagar.
Com calma.
Assim que deve ser.
Mesmo assim ainda tenho medo. Tenho medo de que ele se desprenda de mim e saia derrubando tudo o que vier pela frente, com o intuito desesperado de chegar logo até você. Eu vou deixar que o sentimento chegue até você, mas vou devagar.
Vou com medo, coração na mão, mas vou.
E que Deus me ajude, e mê coragem pra dizer o que sinto, ou pelo menos uma parte disso.
Eu esperei tanto por você hoje. Por aquele seu post sempre despretencioso no twitter, ou a sua janelinha subindo no msn, mas nada. E meu coração foi se apertando a cada minuto do dia, porque eu realmente estava tomando coragem pra falar hoje pra você. Havia decidido.
O problema é que conforme o dia vai chegando ao fim, a minha coragem vai se esvaindo juntamente com o se esvair do sol. Quem sabe daqui pro fim do dia, a gente ainda se encontre e eu possa lhe dizer algo, com o restinho de coragem que ainda há aqui.
Sou covarde demais pra dizer que amanhã ainda vou estar convicta a contar-lhe. Sou covarde demais pra dizer que amanhã esperarei por você com o mesmo intuito ao invés de esperar apenas pra lhe dar oi.
Sei que sou covarde, por isso aqui, agora, no meu silêncio e no meu cantinho, eu oro a Deus que ainda hoje, eu fale com você. Que esse fragmento de coragem que ainda residi aqui sirva pra algo. Eu oro a Deus pra que ele me ajude, me dê força, coragem e um pouco de esperança.
Porque eu quero lhe dizer que eu te amo. Eu te amo demais.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Eu nem vou gritar.
Não mais.
Não é o medo de acordar o vizinho ou me acharem louca por falar com as paredes. Decidi não mais gritar. Antes eu gritava, era um modo sabe? De fugir eu digo.
Gritar atrapalha os pensamentos. Se atrapalha os pensamentos, atrapalha que eu pense em ti. E alivia. Ou assim eu pensava.
Foi então que eu percebi que se eu grito pra afastar você, é porque já não consigo não tê-lo em mim, e percebi que por tê-lo em mim, o grito de nada adianta. É momentâneo, eu sei, você sabe, já deve ter gritado.
Não grito. Não mais.
Percebi que o silêncio é melhor. Já ouvi 'tanto esforço pra lembrar pra depois tentar esquecer' e vivo o contrário 'tanto esforço pra esquecer pra depois tentar lembrar' ou melhor, pra no fim sempre lembrar.
Foi isso que percebi, que não me esforço pra te lembrar. Eu te lembro simplesmente.
No meu dia, no meu viver, no meu aqui. No meu existir.
Sinto sua presença, mesmo ausente, mesmo distante. E eu achei que isso me doeria, até dói, na verdade, mas meu masoquismo aceita a dor, e sinceramente a deseja a cada instante mais.
Já não me olho no espelho como antes. Eu mudei, eu sei. Você não sabe, claro que não. Mas eu sei, e sei que você me mudou. Me mudou sem saber, sem querer, sem nem imaginar que pudesse estar mudando alguém, mas me mudou.
Me mudou e me tomou. Me tem e nem sabe, nem imagina, e talvez nem queira, mas tem. Assim, me tem mesmo, entende? Por completo. E eu já nem olho pra outras pessoas na rua, já nem as olho.
Não que isso importe na verdade, porque você não sabe disso, mas eu sei, e tá bom assim. E vai ficar assim, acredito eu.
Vou permanecer deleitando-me em meu amor distante, impossível, platônico, irônico. Deleitando-me com pequenas coisas suas. Que eu faço minhas.
E querendo que coisas minhas, sejam feitas suas. Como eu sou. Feita por você. Pra você.