quinta-feira, 30 de julho de 2009


Nothing I say comes out right,
I cant love without a fight,
No one ever knows my name,
When I pray for sun, it rains
I’m so sick of wasting time,
But nothings moving in my mind,
Inspiration cant be found,
I get up and fall but,

I’m Alive, I’m Alive, oh yeah
Between the good and bad is where youll find me,
Reaching for heaven
I will fight, and Ill sleep when I die,
I’ll live my life, I’m Alive!

Every lover breaks my heart,
And I know it from the start,
Still I end up in a mess,
Every time I second guess.
All my friends just run away,
When I’m having a bad day,
I would rather stay in bed, but I know there’s a reason.

I’m Alive, I’m Alive, oh yeah
Between the good and bad is where you’ll find me,
Reaching for heaven
I will fight, and Ill sleep when I die,
I’ll live my life, I’m Alive

When I’m bored to death at home,
When he wont pick up the phone,
When I’m stuck in second place,
Those regrets I cant erase.
Only I can change the end,
Of the movie in my head,
There’s no time for misery,
I wont feel sorry for me.

I’m Alive, I’m Alive, oh yeah
Between the good and bad is where you’ll find me,
Reaching for heaven.
I will fight, and Ill sleep when I die,
Ill live my life, ohhh

I’m Alive, I’m Alive, oh yeah
Between the good and bad is where you’ll find me,
Reaching for heaven.
I will fight, and Ill sleep when I die,
Ill live my life,
Ill live my life,
I’M ALIVE

terça-feira, 21 de julho de 2009


It's over!

segunda-feira, 20 de julho de 2009


O que você espera que eu diga? Eu não tenho nada pra dizer.
O seu sorriso e o sorriso que eu dei ao ver o seu, disse tudo. Você estava orgulhoso de si mesmo e eu estava orgulhosa de você. Fato. Pronto.
Você deu o melhor de si, e eu dei o melhor de mim enquanto rezava baixinho pra que tudo desse certo. Rezava baixinho pra que você saisse satisfeito e feliz, porque ali era tudo o que importava. E você saiu, não saiu? Foi bom, não foi? Você sabe que tudo tem uma razão e você sabe que foi justo. Você ficou bem e nosso amigo também. Tudo deu certo. Graças a Deus.
Ver você ali lutando pelo o que você queria, correndo atrás do seus sonhos, tentando tudo o que podia para realizar, ver você ali se esforçando preencheu o meu peito com um calor tão bom. E deu resultado. É essa medalha de ouro que reluz em seu peito. Ela mostrou a você que vale a pena. Que os sonhos aos poucos vão se tornando realidade.
E você não imagina o quanto estou feliz com sua conquista. Feliz por estar presente em um momento tão importante [mais uma vez].
Mas você já deve ter cansado de ouvir eu dizer que me orgulho de você, né? Eu sei, eu sei. Pareço boba, eu sei. Mas você sabe que é o amor que me deixa assim. E não só o amor que eu sinto por você como homem, mas o meu amor por você como amigo. Eu sou boba, e sou sentimental e você sabe disse. Então pra que disfarçar? Eu não preciso fingir que não sou boba, posso agir como uma, pelo menos por hoje, né? Afinal seria difícil tirar esse sorriso orgulhoso da minha face, então, deixa ele aqui mais um pouco. 8DDDD
Só quero que você saiba que eu estou muito orgulhosa de sua competência, seu esforço, sua determinação e claro o resultado que você obteve.

Parabéns pela conquista!!!!! =*****

sexta-feira, 17 de julho de 2009


Caramba, eu já disse que não. Eu não ligo se os amigos vão me me chamar de louca, se minha mãe vai me criticar porque cansou de me ver chorando por você. Não ligo se sua família não goste de mim, ou se seus amigos não me achem boa o suficiente pra você. Não ligo se meus amigos não lhe acham bom o suficiente pra mim, não ligo se eles pensam que você não me merece. Não ligo se nossos amigos vão zoar sobre quantos dias vai durar dessa vez.
Não deu pra notar que eu não me importo com mais nada? Será que o fato de eu estar aqui lhe dando o mesmo coração que você jogou no chão não representa nada? Toma. Pode pegar ele aqui na minha mão. É seu, ora essa.
Isso mesmo. Essa droga de coração que alimenta essa droga de sentimento -que realmente parece uma droga da qual eu já sou dependente- continua batendo por você, mesmo depois que você o arrancou do meu peito e cravou nele suas unhas.
Podem dizer que sou masoquista, eu não ligo. Eu não ligo se você é um sádico e se diverte pisando em mim. Caramba, já disse que não ligo.
Se eu tivesse mesmo preocupada com o que os outros vão pensar, eu não estava aqui chamando na sua porta mais uma vez. Se eu tivesse ligando para o que os outros vão dizer eu não estava me esforçando ao máximo pra provar pra você que eu ainda te amo. Que eu ainda te quero. Do mesmo jeito, com a mesma intensidade, daquele jeito que você sabe.
Estou dormente já. Pode bater que eu não sinto. Se isso vai fazer você ficar comigo, eu sirvo de cobaia de seus experimentos para saber até onde um amor pode nos levar.
Vem aqui. Fica comigo. Eu já te disse que nada importa. Quer que eu repita?
NADA MAIS IMPORTA.
E agora? Você já pode vim aqui e me abraçar?

terça-feira, 14 de julho de 2009

Não. Eu não quero ter de passar por tudo novamente. No momento me encontro em cima de um muro onde de um lado está o futuro e do outro o passado, e sinceramente não sei o que fazer, mas onde estou, no presente também não é bom.
Não. Eu não queria ter de viver tudo aquilo mais uma vez. Eu queria poder ter certeza de pelo menos alguma coisa, mas toda vez que eu tento, eu só posso ter certeza de que não tenho certeza de nada. E isso dói.
Ver você, dói. Abraçar você, dói. Sentir você, dói. Mas a dor seria maior se eu não pudesse te ver. O que você quer que eu diga? Eu te amo de uma forma que eu jamais imaginei que fosse capaz de sentir. O sentimento que tem o teu nome e grita no meu peito, eu me pergunto como ele pode caber nesse espacinho aqui dentro de mim. É algo tão grande que parece me corroer por inteira, me dominar, mas como me livrar dele?
Simples. Eu não posso me livrar dele. Não posso, não quero e não vou.
Eu te amo e vou ficar aqui, desse mesmo jeito, do jeito de sempre. Esperando, sofrendo, conseguindo e sofrendo outra vez. É minha sina? Deve ser...
O que eu posso dizer que eu ainda não disse? Ver o seu sorriso preenche meu peito, me tira toda a dor, toda a tristeza. Olhar seus olhos lava minha alma, me tira toda a concentração, toda a raiva. Abraçar você é como sentir em meus braços tudo pelo o que eu sempre esperei. Te tocar é como ter materializado diante de mim, tudo o que eu sempre sonhei. O que mais eu posso dizer?
Não. Você não vai encontrar alguém que te ame como eu amo. Você não vai achar alguém que esteja com você todo o tempo, alguém que esqueça de si pra pensar em você, alguém que te espere, te deseje e te aceite desse jeito aí, com suas falhas, seus defeitos, seus gostos distorcidos, paixões excêntricas e prioridades esquisitas. Você nunca vai encontrar alguém que como eu, queira apenas fazer parte da sua vida, ao invés de querer tomar ela pra si. Tudo o que eu quero de você: é só você.
Quando no futuro alguém te perguntar se um dia você deixou a felicidade passar por você, como água fluindo entre os dedos, é o meu rosto que surgirá em sua mente. É em mim que automaticamente você vai pensar, então pra jogar tudo isso fora?
Apenas me diz. Olhe nos meus olhos e diz que não me ama. Use todas as forças que você tem e jogue na minha cara que não pensa em mim, que não olha pra mim, que não me quer de jeito nenhum. Diz me olhando nos olhos que nunca sentiu, não sente e nem vai sentir o meu ser dentro de ti. Faz isso, pra que eu possa pelo menos ter uma certeza.
Não. Você não vai fazer, porque você não pode. E você sabe que eu sei disso. Sei que você me ama, bem aí dentro, guardadinho, você sabe. Então pra que todo esse jogo? Porque perder tempo? Porque você não toma uma atitude e fica comigo? Me diz. Me dá um motivo plausível para que eu não me jogue sobre você quando cruzar com você na rua. Me dá uma desculpa aceitável para que eu não me envenene em teu beijo quando eu te ver dobrando a esquina. Faz isso. Não, eu sei que você não vai fazer. Eu sei.
Sim. Eu quero tentar denovo. Eu sei que disse que não queria passar por aquilo mais uma vez, mas se o destino e o meu coração querem assim, como não fazer?
Como calar esse coração tolo que grita teu nome 24 horas por dia? Me diz como...
Não tem como. O único modo dele se calar é você estando por perto, assim ele não grita pra você ter que ouvir porque está longe.
Se você sabe e eu sei que tudo que eu coloquei aqui é verdade... Porque você não vem?




[Obs: Fiz uma pequena pausa na história, mas depois eu continuo. Tava precisando desabafar 8DD]

sábado, 11 de julho de 2009


A garota virou os olhos em direção aos gárgulas que guardavam o ambiente. Um tremor lhe percorreu o corpo e ela se questionou quanto tempo Hermione demoraria a voltar. Olhou receosa, sabia que não havia escapatória e que cedo ou tarde teria sua vida esvaida pela vampira. Maldita hora onde foi envolver-se com aquela mulher. O pior de tudo é que ela queria não acreditar naquela história maluca, mas como poderia diante de tantas provas já dada?
Notou que um dos gárgulas virou a cabeça na direção da porta. Estaria Hermione voltando?
Tudo aconteceu muito rápido para que a garota pudesse acompanhar. Repentinamente sentiu um leve toque em seus cabelos, em seguida uma cabeça colocou-se ao lado da sua e cheirou-lhe o cabelo. Ela sentiu-se arrepiar. Novamente em questão de segundos, a pessoa estava encostada na parede da biblioteca e tinha em mãos um único fio de cabelo que lhe fora retirado sem que esta percebesse.
Ela tentou manter a respiração estável, enquanto sentia como se seu coração pudesse sair-lhe pela boca. Fitou o outro.
Tratava-se de um rapaz. Este trajava uma roupa que lhe lembrava um uniforme escolar, tinha cabelos negros e olhos que ora lhe pareciam roxos, ora vermelhos. O rapaz sorriu e cheiro novamente o fio que tinha em mãos.
-Ora, ora. Minha irmã trouxe visitas e não avisa? Sequer me apresenta... Uma pena mesmo. Desculpe a falta de educação da Hermione. Meu nome é Yano, muito prazer.
Antes que a garota se desse conta, o rapaz já estava diante dele e lhe deu um leve beijo na mão.
Os olhos dele pararam sobre os dela e ela notou um sorriso que a fez temer como nunca nada lhe fizera.
-Saia de perto dela. -ela ouviu uma voz ordenando-lhe.
Ele ainda sorrindo deu de ombros e virou-se para a porta.
Hermione trazia consigo uma garrafa e duas taças. Olhou firmemente para o rapaz e em seguida para Vitória.
-Ele lhe fez algo? -ela perguntou.
Vitória apenas meneou a cabeça. Ainda residia dentro de si o medo que aquele lhe causara, e as palavras lhe faltaram no momento.
Yano aproximou-se da irmã e sorriu.
-Calma lá. Sem acusações infudadas... Quem está brincando com a comida aqui, é você! -e jogou-se no sofá da biblioteca.
A vampira caminhou na direção da garota e entregou a esta uma taça. Vitória hesitou.
-Pode pegar. Eu não estou lhe dando sangue, garota. É apenas vinho. -ela disse suavemente.
Vitória pegou a ataça e apenas bebericou iniciamente. Após ter certeza de que se tratava de vinho, tomou tudo de uma só vez.
-É melhor estar bêbada pra aceitar esse tipo de coisa. -ela pensou consigo.
-Não seria uma boa idéia. Bêbados não conseguem sentir o que podemos proporcionar. -o rapaz disse com um sorriso irônico.
Vitória sobressaltou-se assustada. O 'tal' Yano havia acabado de ler sua mente. Ela tentou se recompor.

Hermione sentou-se diante da garota e voltou a falar.
-Estavámos falando sobre amores, não era? Então... Eu já lhe citei o Yan e ia lhe falar outros nomes. No momento há comigo apenas um nome... Mas em outras épocas já houveram muitos. Bem o nome dele é Michael. O conheci em Paris durante um determinado problema que fomos designados a resolver, mas isso não vem ao caso. Demorou muito até que essa relação se estabilizasse, obviamente. Nós, os vampiros, também temos problemas amorosos, já lhe disse. Como eu dizia, na mesma época em que o conheci, Yan ainda estava comigo e também conheci uma outra pessoa na mesma viagem. Iniciamente ele me fora tão repulsivo quanto o próprio sol, e tão detestável quanto outros monstros que não vale a pena citar, de qualquer modo... Sem contar o fato de que tecnicamente deveriamos ser inimigos, mas essa já é outra história...
Ela parou por um instante.
-Ótimo. Tudo o que eu queria ouvir... Um relato dos amores e atos pornográficos da minha irmã... Sinceramente, Hermione. Se você queria desabafar e tava com vergonha de fazer um diário, devia ter procurado outra pessoa... Mas uma humana? Puff. - o rapaz falou mexendo nos cabelos e sorrindo cinicamente.
Vitória pode notar os olhos da vampira vacilarem e a taça que estava em sua mão, partir-se em pedaços. O rapaz de uma gargalhada.
-Desculpe, maninha prossiga.
A vampira se recompôs e olhou novamente a garota.
-Como eu dizia... O nome dele é Chrons Delacroix. Não foi tão importante quanto o Michael ou até mesmo o Yan, mas posso dizer que ele soube deixar sua marca... E sinceramente, eu até gosto dele. Mas você sabe como são as coisas... Nada dura para sempre.
Ela sorriu e os olhos fitaram sem a menor descrição o pescoço de Vitória. A garota olhou ao redor tentando ser discreta, mas tudo o que pode captar foi Yano passandoa língua sobre os próprios lábios. Havia se enfiado em um covil de cobras, e mal sabia ela o qual perigosas essas cobras poderiam ser.

terça-feira, 7 de julho de 2009


A vampira sorriu exibindo os dentes perfeitos.
-O que foi? Não vai perguntar nada? Você não está com medo, está? -a vampira olhou fixamente nos olhos da garota a sua frente.
A menina meneou a cabeça vagarosamente com um sinal negativo.
A vampira sorriu novamente. Sabia que a garota temia, era notável nos olhos da garota. O cabelo ruivo da menina parecia reluzir com a iluminação.
Era tão simples atrair humanos, tão fácil. Eles se deixavam levar pelo poder atrativo que os vampiros tinham em si, e isso sempre facilitava as coisas. Fossem homens ou mulheres, a reação era sempre a mesma e Hermione sempre adorava.
Podia ver o medo, a insegurança, o receio nos olhos cor de mel da garota. Devia ter uns 19 anos aquela menina. Vitória, fora esse o nome que ela dera quando Hermione conversara com ela.
-Mantenha a calma Vitória. Estamos apenas conversando... Não precisa temer. -o final da frase foi pronunciada de forma sussurrada. Ela sorriu novamente com um ar de deboche, mas voltou a falar.
-Bom... Vou falar mesmo que você não pergunte, ok? Nesse nosso mundo, precisamos aprender a nos colocar em nosso lugar. Obviamente isso nem sempre acontece e alguns retardados acabam comprando briga com as pessoas erradas. Tudo é um jogo de poder, mas nesse jogo, não são os mais fortes que sobrevivem, são os mais espertos.
Ela mexeu nos longos cabelos negros.
-Sabe de uma coisa? Temos mais um ponto em comum com os humanos. A luxúria. Muitos de nós usam os meios mais sórdidos para conseguir o que querem. Não vou mentir, eu mesma faço isso e não tenho vergonha de falar. Eu posso, oras. Tenho corpo, beleza, mente pra isso. Porque eu não os usaria? Temos que usar nossas melhores armas nesse jogo perigoso. No meu caso, funciona sempre. -ela sorriu cínica.
-Estavamos falando do Yan, não foi? Então...Hoje já não estamos mais juntos. Vivo há mais de 150 anos e as coisas mudam, não é? Eu posso citar pra você inúmeros nomes que passaram por minha vida, alguns significativos até, outros que eu precisei usar para meu próprio bem.
-Mas vamos por partes... Temos a noite inteira... Você gostaria de uma taça de vinho? Eu irei mandar providenciar. Volto em um instante. -ela começou a caminhar em direção à saída.
-Ah... E não tente fugir, não teria como, minha querida. -ela sorriu debochada e a garota pode ver estátuas de pedra em forma de bichos movimentando a cabeça na direção dela. Eram gárgulas.
A vampira saiu com um sorriso na face. Sabia que era superior. Sabia que a garota estava tremendo de medo e isso a deixava ainda mais excitada para o que estava por vir.

quinta-feira, 2 de julho de 2009


O que eu sou?
Posso ser o tudo, posso ser o nada. Posso ser o sim, o não ou quem sabe até mesmo o talvez.
Já me deram muitos nomes, alguns um tanto peculiares, mas aquele que todos me conhecem universalmente é : vampira.
Poderia aqui contar a história da minha vida, dizer o quanto eu sofri quando era humana, ou falar sobre a forma magnífica de como eu fui transformada no que sou hoje. Mas acho que isso seria por demais entediante, vocês achariam semelhanças com suas medíocres vidas e achariam que um dia poderiam se tornar alguém como eu. Quem dera fosse tão simples assim. Você precisa ser escolhido, precisa ser aceito e acima de tudo precisa saber o jeito de se portar diante de todos.
Nesse nosso mundo, nem sempre podemos dizer o que nos vem a mente, às vezes nem mesmo pensar é uma boa idéia. Então, você tem que aprender até mesmo como controlar suas mentes. Não. Não é uma tarefa fácil.
É uma habilidade que você adquiri com o tempo e experiência.
O que? Você quer saber meu nome?
Hahahahaha! De nada isso adiantaria. Hoje em dia, tenho tantos nomes que até mesmo esqueci o meu verdadeiro. Na verdade eu esqueci por opção.
Aquela que um dia existiu, hoje já não existe. Abandonei meu sobrenome, igualmente meu passado, minha família e aqueles que um dia eu chamei de amigos.
Mas eu posso lhe dizer meu primeiro nome, pode ser? Você pode me chamar de Hermione.
Não, não é a de Harry Potter se é isso que você está pensando. Mas eu até gosto do nome dela, na verdade, adquiri pra mim o nome dela, pelo menos o sobrenome, ok?
Mas vamos por partes. Chame-me apenas de Hermione.
O que você quer que eu fale?
Vampiros são quase tão fúteis quando humanos. Eles se consideram uma raça superior, mas na verdade fazem a mesma coisa que os 'inferiores'. Sim. Nós passamos nossas noites conversando sobre trivialidades, frequentando festas, beijando boca de desconhecido, transando com desconhecidos, para em seguida tirar deles aquilo que todos eles ignoram, mas na verdade amam: suas vidas.
É sempre assim. Ninguém admite ter medo da morte, mas eu posso ver o terror nos olhos de cada vítima que sente sua vida se esvaindo em consequência de minha mordida.
Lembro-me de determinado dia, onde eu conheci uma das pessoas que hoje em dia, tem uma importância vital na minha vida.
O conheci em uma dessas boates onde os humanos frequentam achando que sua vida se resume aquilo. Futilidade. Enfim...
Vampiros também amam. E não é um amor distorcido ou doentio. Ele é tão puro quanto o amor de qualquer coração que ainda bate. Eu por exemplo... Amo duas pessoas ao mesmo tempo. Você já imaginou isso? Uma vampira amando dois vampiros? Irônico, não?
De qualquer forma, eu encontrei um dos meus amores na balada. Engraçado, né? Como se fosse a coisa mais normal do mundo. Tivemos um relacionamento de mais de 100 anos. Impressionante, eu sei. Há pessoas que vivem apenas 20 e trocam de amor como quem troca de roupa.
O nome dele? Vocês humanos se importam tanto com nomes... Ok, ok. O nome dele é Yan.
O nosso relacionamento? Engraçado você perguntar isso. Nunca tivemos um propriamente falando. Sempre acabavámos nos envolvendo com outras pessoas, mas sempre voltavámos um para o outro. É... Vampiros são como vocês, mortais.
Posso lhe falar sobre o que você quiser sobre a nossa espécie. Então me diga, o que você quer saber?
Afinal... Você não vai mesmo sair daqui com vida.


[Continua...]