domingo, 4 de abril de 2010

E cá estou novamente. Escrevo praticamente todos os dias, com medo. Medo de que uma hora esse sentimento aqui dentro me devore.
Sinto que a cada hora do dia ele infla como um bolo onde colocaram fermento demais, e esse e meu medo. Sou um forno, não tão grande assim. Sinto medo de que se eu não colocá-lo pra fora, ele exploda dentro de mim. Sei que os pedaços nessa situação, serão os meus e não os dele. O sentimento vai continuar inteiro... Já eu...
Preciso de alguma forma, colocar pra fora. Por isso escrevo. Deixo que os sentimentos borbulhantes molhem o papel ao invés de me afogarem interiormente.
E cá estou novamente. Falando com as paredes, como teto, com os objetos, com qualquer coisa, na vontade apenas de falar com você. Mas nem isso eu consigo.
O problema é que o sentimento é tão gritante que está me deixando surda. São gritos estridentes de quem precisa rapidamente se libertar, então eu resolvi soltá-lo.
Só que ele é forte demais, então eu devo soltá-lo aos poucos.
Devagar.
Com calma.
Assim que deve ser.
Mesmo assim ainda tenho medo. Tenho medo de que ele se desprenda de mim e saia derrubando tudo o que vier pela frente, com o intuito desesperado de chegar logo até você. Eu vou deixar que o sentimento chegue até você, mas vou devagar.
Vou com medo, coração na mão, mas vou.
E que Deus me ajude, e mê coragem pra dizer o que sinto, ou pelo menos uma parte disso.
Eu esperei tanto por você hoje. Por aquele seu post sempre despretencioso no twitter, ou a sua janelinha subindo no msn, mas nada. E meu coração foi se apertando a cada minuto do dia, porque eu realmente estava tomando coragem pra falar hoje pra você. Havia decidido.
O problema é que conforme o dia vai chegando ao fim, a minha coragem vai se esvaindo juntamente com o se esvair do sol. Quem sabe daqui pro fim do dia, a gente ainda se encontre e eu possa lhe dizer algo, com o restinho de coragem que ainda há aqui.
Sou covarde demais pra dizer que amanhã ainda vou estar convicta a contar-lhe. Sou covarde demais pra dizer que amanhã esperarei por você com o mesmo intuito ao invés de esperar apenas pra lhe dar oi.
Sei que sou covarde, por isso aqui, agora, no meu silêncio e no meu cantinho, eu oro a Deus que ainda hoje, eu fale com você. Que esse fragmento de coragem que ainda residi aqui sirva pra algo. Eu oro a Deus pra que ele me ajude, me dê força, coragem e um pouco de esperança.
Porque eu quero lhe dizer que eu te amo. Eu te amo demais.

Um comentário:

Lid Vasconcelos disse...

HAHAHA

Ihh, eu só pinto o meu mesmo... Pra descolorir o cabelo dos outros eu tenho medo de fazer merda. D:
Na verdade quando é só pra retocar eu msm pinto, mas quando é pra descolorir eu vou no salão. :)
Mas se não rolar de vc vir pra cá eu te mando por correio, mulé. :)
Qual cor vc quer? Beijo!