quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sabe aquela promessa que eu fiz? Não, você não sabe, mas eu fiz mesmo assim.
Eu ainda guardo no peito. Não há mais aquele anel no dedo, mas eu ainda tenho a promessa e a lembrança em mim.
Tenho a lembrança de minhas palavras, de suas palavras. A lembrança do sabor de cada beijo que nunca aconteceu. A lembrança de cada sorriso não visto, de cada toque não sentido, de cada olhar não refletido.
E mesmo assim, eu a mantenho em mim.
A lembrança quente, que arde e queima e teima em não me fazer abandonar ela. Negar, renegar, evitar já não está mais sob minhas condições.
Não querer, não desejar, já não está mais sob meu controle.
Não há como mentir ou omitir o sentimento. Você sabe, eu sei, todos sabem. Mas nós não sabemos até onde vai, quando vai e como vai, mas eu espero que vá.
Hoje, amanhã, daqui a anos, eu não me importo. Na hora que tiver que ser, será. E se não for pra ser, eu terei sempre a lembrança.
A lembrança, a promessa particular e um anel dentro de uma caixa escondida em algum lugar.

3 comentários:

Stephanie C. de Mello disse...

Gosto de ler o que vc escreve. Me faz imaginar muitas situações.

Saori disse...

Como sempre, belíssimo!!

Amanda Nakao disse...

As lembranças é que não fazem deixar a gente esquecer do que foi e se será, o acaso sempre dá um jeito de nos avisar.
Gosto sempre daqui.
Um beijo com açucar.