sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Está queimando minha garganta.
Eu poderia estar bebendo água, refrigerante, um leite com nescau talvez, qualquer coisa pra ajudar a descer, mas optei pela vokda.
Já que era pra morrer, já que era pra tomar veneno, drogas por drogas, optei pela vokda.
Está queimando a garganta, mas a ardência é menor que a falta da tua presença. Eu poderia erguer a cabeça e seguir em frente, convencer as pessoas de que eu estava bem e que ia conseguir sem você, mas eu poderia convencer a mim mesma disso?
Não. Simples assim.
Eu poderia sorrir, brincar, sair com as amigas, beijar outras bocas, sentir outros toques e fingir que estou feliz e superei, mas de nada adiantaria. Se assim que a porta fosse trancada após outro ir embora depois de uma péssima noite de sexo sem amor, seu cheiro me voltaria à memória, me envolveria entre os lençóis e choraria.
Choraria a sua ausência, choraria a sua falta, choraria sobre o maldito bilhete que é tudo o que me resta de você agora.
Então decidi não viver. De nada me adianta existir, se não vou viver. Não poderia viver sem você. Me critiquem, eu sei que vão fazer isso. Me chamar de tola, burra e estúpida. Dizer que não valeria a pena morrer por alguém que não me ame, que não me merece.
Me teçam elogios de que sou linda e boa demais pra você. Foda-se o mundo. Eu não quero mais nada, alguém me entende? Eu estou falando grego? Nada mais importa se eu não tiver ele, ok?
Então apenas me deixem morrer.
E a garganta queima. Estranha o sabor quente e cortante. Um sabor que corta, tá aí... Isso sim é legal. Mas cortar não era uma idéia.
Sangue demais, sujeira demais, drama demais.
Sim, eu sei que sou dramática, mas tudo tem limite, né?
Wherever... O que me importa agora é que a ardência tá passando. Ou melhor, acho que eu que já não sinto mais nada. É isso. Assim mesmo.
Não sinto mais nada. O quarto está rodando, não há frio, não há calor e minha mente viaja. Sinto meus sentidos se esvaindo.
A sensação é boa. Talvez veneno fosse mesmo a melhor opção. Pelo menos enquanto a morte abre a porta eu ainda posso ver sua imagem. Bem ali sorridente. Como eu sempre amei.
Mas você está sendo envolto por uma sombra negra. Ou não. Meus olhos estão se fechando, estou perdendo os sentidos... A sombra negra te consome.Te engole. Engoliu por completo e eu fui embora. Você foi embora.
A sobra engoliu nós dois.

terça-feira, 27 de outubro de 2009



Ele chorava por ela. Desesperadamente.
E eu sofria. Silenciosamente.
Não queria vê-lo daquela forma, mas o que eu poderia fazer?
Ele a amava. Infinitamente.
Eu o amava. Indubitavelmente.
Mas ele olhava apenas e exclusivamente pra ela.
E eu os via juntos. Sorridentes. Vívidos. Vivos.
Agora não mais.
Ela já não sorria, já não era vívida, já não era viva.
E ele chorava sobre o corpo dela. E eu o observava.
Ele gritava de dor e sofrimento. E em minha face, lágrimas escorriam refletindo o desespero daquele coração apaixonado. Eu nada poderia fazer, nada poderia dizer. Nada que acalentasse aquele que eu tanto prezava. Nada pra fazer doer menos.
Nem mesmo com ela estática, gélida e pálida, eu poderia ser comparada a ela. Nem mesmo com ela ausente, eu poderia ter alguma chance. Não sabendo que ele a amava daquela forma.
Mas ela continuava linda. Mesmo assim. Mesmo morta. Isso me fez lembrar que ele gostava de literatura e assim eu saí deixando-o sozinho para despedir-se.

~*~

Alguns dias depois ele fora encontrado morto. Suicidio.
Estava com cortes por todo o corpo. Nu. Braços e pernas abertas. E uma grande poça de sangue. Isso me fez lembrar que ela gostava de pinturas.
E cá agora, estou eu fazendo o mesmo que ele fizera com ela. Chorando sobre o seu corpo. Mas mesmo assim, eu não posso ter o mesmo fim que ele. Nem morrer eu posso. Não há espaço pra mim nessa história. Já há um Romeu pra uma Julieta e uma Julieta pra um Romeu.
E mais uma vez ela o tirou de mim. E mais uma vez eu choro sozinha.
Ela linda como a Monalisa.
Ele morto como o Homem Vitruviano.
Eles eternamente juntos como Romeu e Julieta.
As gotas de chuva se misturaram com minhas gotas de lágrimas.
Talvez um dia eu conte essa história... De como o céu chorava no final daquela história que misturava Shakespeare e DaVinci.

~*~

Duas obras mortas como seus criadores.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Xadrez



Preto e branco.
Xadrez.
Um grande tabuleiro de xadrez.
Assim é o mundo. Um grande tabuleiro de xadrez que faz de você ora peça, ora jogador. Você se sente no comando da situação pra depois notar que nada mais foi do que um peão nas mãos invisíveis do destino.
Bosta.
E você inocentemente acreditava que ia ganhar o jogo. Estúpido.
Nesse jogo só quem ganha é quem tem poder, ou seja, ou você é poderoso, ou perde tudo o que tiver pra perder. Esse é o jogo da vida. Essas são as malditas regras que somos obrigados a seguir toda porra de dia. Inferno. Na Terra. Inferno vermelho.
Vermelho que mancha o tabuleiro de xadrez.
Ora preto, ora branco. Ele, o tabuleiro, está ali se decompondo porque o reino ali existente está caindo sob os pés de seu rei.
Todos no reino são corruptos. Todos querem glória, poder, dinheiro, sexo, beleza, vida.
Por isso o reino está caindo. Como a ponte de Londres;
Um reino apodrecido. Caindo. Junto de seus habitantes.
Um peão traidor.
Um cavaleiro ladrão.
Um bispo pedófilo.
Uma torre deteriorada.
Uma rainha adúltera.
Um rei assassino.
Um reino caído.
E assim nos encontramos no mundo real. Um mundo dominado por maçãs podres e habitado por maçãs que querem apodrecer por vontade própria.
Vai entender a cabeça dessas maçãs, devem estar sendo controladas pelos bichinhos dentro delas que apressam seu apodrecimento.
O bichinho da inveja, da cobiça, do querer mais do que pode e deve ter.
E acabam manchando tudo de sangue pra conseguirem o que querem.
Um grande tabuleiro de xadrez.
Preto e branco.
Manchado de vermelho.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A bailarina.



Uma melodia ao fundo.
A música de abertura de uma apresentação circense.
Estão todos ali.
Mulher barbada. Malabarista. Domador. Atirador de facas. Palhaço. Bailarina.
Uma melodia ao fundo. Uma melodia diferente.
Uma marcha fúnebre. Uma voz doce. Uma voz doce entoando uma canção de morte.
Ainda estão todos ali.
Todos vermelhos e brancos. O sangue que fugiu da pele ensopa o chão.
A mulher barbada com uma gilete, um espelho e pulsos cortados.
O malabarista com seus malabares de fogo virou uma tocha humana.
O domador preso em uma jaula de dentes na boca do leão.
O atirador de facas virou o alvo.
Restaram apenas o palhaço e a bailarina.
Ele chora. Ela sorri.
-Porque choras, meu caro? -ela o indaga com voz calma e suave.
Ele não responde. Olha os corpos e chora.
Ela caminha até o atirador de facas e retira uma faca que estava encravada no braço deste. O sangue jorra. Ela sorri ainda mais.
Volta até o palhaço.
-Palhaços devem sorrir. Sempre. Ou então o público não virá.
Ele chora ajoelhado.
-Ora vamos, sorria querido! -ela o puxa pelos cabelos e olha a face dele.
-Sempre sorrir. -ela diz e rasga a boca dele de ambos os lados.
Um grito de dor perdido na garganta. Agonia. Sofrimento. Fim.
Restaram pontos pálidos em meio a um rio de sangue.
Ela senta e coloca a cabeça do palhaço em seu colo.
-Bom garoto! Sorria! -ela diz sorrindo.
Uma melodia ao fundo.
Um palhaço. Olhos tristes, lágrimas secas, sorriso sem cor. Branco.
Uma bailarina. Olhos ensandecidos, lágrimas desenhadas, sorriso demoníaco. Vermelho.
Uma marcha fúnebre. Uma voz doce. Uma voz doce entoando uma canção de morte.
A canção de uma bailarina sorridente que gostava de branco e vermelho.
Pele pálida e sangue.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Wake up!


Abra seus olhos.
Acorde!
Você pode me ouvir, Alice?
Acorde!

~*~

O que você vê? O seu mundo das maravilhas já não é tão maravilhoso, não é? Não se trata de um sonho. Não mais. Tornou-se um pesadelo.
Um grande rio se estende diante de você. Um rio que banha o mundo.
Composto por H e O.
Hipocrisia e Ódio.
Um sonho é só um sonho. Um pesadelo é real. É sempre mais real que um sonho.
O que você vê no seu pesadelo?
Falsidade? Mentira? Opressão? Tirania?
Corrupção. Tudo está corrompido.
Você também. Você está corrompida também, Alice.
Você pode correr, mas não pode se esconder.
Engolida pelo pesadelo, igualmente corrompida como o mundo no qual se encontra agora.
Você está suja, está vendo? Olhe seu vestido, suas mãos, seu rosto. Suja. De sangue. Vermelho. Vermelho carmim.
Tudo está vermelho. A lua está vermelha refletida na grande poça de sangue aos seus pés. Muito vermelho. Muito sangue. De coelho.
Você dormiu com o chapeleiro, comeu a língua do gato e matou o coelho.
Safada. Você é suja, Alice. Está suja.
E não pode fugir.
Você pode correr, mas não pode se esconder.
Precisa ser punida.
Cortem-lhe a cabeça.

~*~

Acorde, Alice.
Acorde!




~*~
Ao som de: Kanon Wakeshima - Monochrome Frame

domingo, 18 de outubro de 2009


Olá. XDD
Eu estou com um texto novo, but... Como recebi um selo sugoi do blog A-Luna eu vou postá-lo e amanhã eu posto meu texto, ok? XDDD

Vamos lá.
As Regras do selo são:

» Avisar os blogs indicados;
» Indicar no maximo 5 blogs (parceiros do seu blog);
» E dizer 5 coisas que você acha sugoi; (opcional)


Indicados =]
* Wisdom to be wise~
* #Paraíso Proibido
* Arlequim
* Lucio Ramu's
* Home



5 coisas sugoi *-*
* MIYAVI
* Chocolate
* Jogar RPG com os amigos
* Cultura Japonesa
* Ler *----*


Amanhã eu posto meu texto, ok?
=***

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Piedade



Não, porra. Eu não quero essa merda de piedade.
Eu não quero ninguém me confortando. Não pra depois sair daqui me chamando de coitadinha ou dizendo "eu bem que tentei avisar".
Sim, porra. Eu errei, quebrei a cara e o coração, mas e daí?
Só por isso eu tenho que aturar sua cara de pena? Não.
Eu quero chorar, posso? Cansei de sorrir por tudo. Isso cansa, machuca e fode a gente por dentro. Fingir que tá tudo bem quando não está, fode a gente por dentro.
Eu fui burra, estúpida e fui enganada. Eu admito. Satisfeito agora? Você pode me poupar dessa sua hipocrisia? Pode me poupar dessa mácara de preocupação, quando por dentro você diz "bem feito pra ela aprender"?
Não quero a sua piedade. Nem a sua, nem a de ninguém.
Eu não sou coitadinha, ok? Eu quis isso... Eu procurei por isso. Sou masoquista? Que se dane... Talvez eu seja.
E daí se eu amei ele e ele me ferrou? E daí se eu amei outros e outros me ferraram? E daí se eu busco feito louca pelo amor? E daí se o amor é meu único e solitário companheiro? E daí se o amor move meu munod? E daí se eu não sei viver sem o amor?
Me deixa, ok?
Apenas me deixar correr atrás do amor até que minhas pernas não tenham mais forças. Me deixa gritar pelo amor até que minha voz se perca. Me deixa lutar pelo amor até que a última gota de sangue seja tirada do meu corpo. Me deixa. Eu quero.
E se no final eu me foder, me deixa chorar, gritar e sangrar o quanto for preciso até que eu me recupera, ok? Mas não me venha com aconchegos e aquela mesma cara de "tadinha dela, só se ferra".
Não, porra. Eu não quero essa merda de piedade.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Cabelos desgrenhados, camiseta e calcinha, dor de cabeça e pés no chão. Sentei-me na beirada da cama e vi o quarto rodopiar. Efeito da vodka ou do perfume adocicado da noite anterior? Não sei dizer.
Olho o cômodo ao meu redor e não encontro ninguém. Estou sozinha. Mais uma vez. Já faz uma semana que a lua me traz companhias e o sol as tira de mim.
Vários rostos, vários gostos, várias bocas, vários corpos, vários cheiros, várias curvas. Curvas sinuosas, provocantes, mas nunca perigosas o suficiente para fazer com que eu me acidente. Nada que me faça bater contra os muros da paixão. Nada que me faça cair nos penhascos do amor. Não mais.
Nenhuma dessas curvas são iguais aquelas. Apenas determinadas curvas me fariam capotar meu carro. Aquelas malditas curvas que me tiraram o sossego durante noites a fio. Curvas completas. Com seios perfeitamente desenhados, de bicos rosados e formas arredondadas. Com cintura fina e quadris largos. Aquelas malditas curvas de asfalto plano que faziam deleitar-me analisando milimetricamente cada centimetro delas.
Caminho até o banheiro com a cabeça rodando. Vou até a pia e deparo-me com o espelho acima desta. Ainda estava lá. Mais de uma semana havia se passado, mas ainda estava lá. A marca do beijo que ela deixara. Que a minha deixara. Teria ela já em mente abandonar-me quando deixou aquela marca de batom? Seria aquele o seu beijo de despedida? Talvez...
Levanto a mão, cerro o punho, encaro o espelho... E choro. Não tenho coragem de socá-lo, de partí-lo em pedaços. Seria como despedaçar nossas lembranças juntas.
Toco de leve a a marca, com um medo absurdo de apagá-la. O formato dos desejosos lábios.
Não tinha o hálito inebriante, não tinha o gosto adocicado ou o calor afrodisíaco. Mas tinha o formato.
E eu choro. Olhando o formato daqueles lábios que outrora me pertenceram. Choro relembrando a suavidade e maciez dos mesmos. Choro desejando-os de volta com uma sofreguidão quase palpável.
O sol presencia o meu choro. Sozinha. Quando a lua chegar, ela tentará me convencer de ir atrás de outra ou outras curvas. Me embriagar, experimentar essas curvas e voltar a estaca zero.
Com o sol me tirando as companhias, a ressaca, os pés descalços, lágrimas salgadas e uma saudade doce impregnada naquela marca de batom vermelho.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Ela sorri.
Uma hora sem graça, uma hora feliz, uma hora apenas por sorrir. Mas sempre é ele quem a faz sorrir.
Ela sorri só de pegar o telefone e ligar pra ele. Sorri quando ele fala 'Meu Deus', e ela curiosa pergunta o que é, e ele diz não ser nada;
Sorri quando escuta o 'alô', só não sorri quando caí na caixa de mensagem.
Ele não sabe, não faz idéia, sequer imagina que ele a salvou. Ela não fala nada. Não conta nada. Não diz nada. Mas ela agradece silenciosamente dentro de si por ele tê-la salvo. Mesmo que inconscientemente.
Ela sorri quando a janelinha sobe avisando que ele entrou no msn, sorri por tê-lo ao lado dela, mesmo estando longe. Sorri por ser sua amiga, sorri por ele existir.
Ele sempre a faz sorrir. E ela o adora por isso.
Adora o jeito dele, as manias, os costumes, a voz, a risada. A risada que a faz sorrir também.
As piadas internas a fazem sorrir. Até mesmo saber que o jogo está logo ali, do lado, que ele pode ser abduzido *interna~~* a faz sorrir.
E ela segue assim. Sorrindo. Por causa dele. Por ele.
O que isso quer dizer? Ela não sabe... Mas ainda assim, ela sorri.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dias iguais


Cansada. Enjoada. Irritada. Entediada.
Exausta desses dias iguais, repeltos de simplicidade, cheios de monotonia.
Dias iguais. Repetitivos. Como reprises de filmes que já tenho todas as falas decoradas. Malditos dias iguais.
Os mesmos gostos de vinhos, os mesmos cheiros impregnantes, as mesmas bocas, os mesmos rostos, os mesmos sorrisos, as mesmas notas musicais. Tudo igual. Tudo outra vez.
Como se cada novo dia fosse velho.
Quero algo novo. Estou em busca de uma tsunami que invada minha vida, bagunce meu mundo e me tire da rotina dos dias iguais.
Quero tudo nova. Novas palavras, novas imagens, novos sentidos. Quero sentir diferente e me sentir diferente.
Quero ver, ouvir, cheirar, provar, tocar. Quero os cinco sentidos em um. Um turbilhão de sensações e emoções. Quero gozar como novo e gozar do velho.
Dias iguais. Cansada de dias iguais.
Então eu deixo a porta aberta para o novo.
Que ele venha!

domingo, 4 de outubro de 2009


E a gente segue em frente.
Sorrindo, cantando, chorando, mas sempre, sempre com os amigos. Amigos antigos, amigos novos, amigos dos amigos, sempre amigos.
Eles são nossa alma, nosso complemento, aqueles que nos fazem seguir em frente nem que seja arrastados. (xDDDD)
Eles nos dão força para dar o próximo passo, eles nos guiam com seus olhos voltados para o futuro, eles nos abraçam, nos beijam, nos dão bronca, nos fazem chorar, nos fazem sorrir. São nosso tudo dentro do nosso nada.
Não importa onde estejamos, o que estejamos fazendo, eles sempre vão estar ali. Para nós. Com seus sorrisos e braços quentes e acolhedores para nos envolver sempre que lágrimas rolarem pela nossa face.
Amigos. Sempre eles, sempre.

Então lembre-se, se você precisar, se quiser gritar, se quiser chorar, sorrir, cantar, pular na chuva, até mesmo bater em alguém (tá, isso não, sejamos pacíficas XD) me chame. Sou sua amiga, há pouco tempo, mas ainda assim sua amiga.
E agora nós sabemos coisas uma da outra, e sabemos coisas de outras pessoas que apenas nós sabemos. Cúmplices, amigas, juntas.
Nós duas.


Aishiteru.
(Post dedicado a uma pessoinha, que ela e apenas ela vai entender, mas podem comentar xD)